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sexta-feira, 26 de junho de 2009

BOI SONSO!


Até aonde pode chegar a ganância dos homens???
Esses dias estava lendo um artigo sobre o desmatamento da Amazônia e resolvi entrar na internet para pesquisar um pouco mais a respeito do tema. Que o homem está, cada vez mais, se destruindo, isto não é novidade para ninguém, o que tem me assustado é a passividade com que estamos aceitando as agressões, não só ao meio natural, mas também nas relações sociais.
Enfim. Como protesto e indignação, segue abaixo a crônica de uma adolescente de 14 anos, ganhadora de um concurso de redação em Joinville. Ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que nós (principalmente nós brasileiros) precisamos perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.




'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas:
Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.
Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá agrandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.'

quinta-feira, 18 de junho de 2009

ANTIGO, MAS ATUAL


Infelismente, não tivemos tempo para assistir um clássico como Tempos Modernos - de Charles Chaplin... A nossa intenção era fazer uma análise das teorias de Karl Marx, ilustradas pela preciosíssima obra deste dramaturgo.
Ao contrário do que tenho percebido, há em torno desta e de outras obras deste gênero, um preconceito muito grande. Quando aviso que vamos assistir Chaplin, sempre ouço um ou outro comentário "Ai, ninguém merece assistir filme preto e branco e ainda por cima mudo", "O que é que tem a ver assistir filme de comédia dentro da disciplina de Sociologia", e outros comentários mais.
Confesso que dá vontade de justificar e explicar os "porquês", mas deixo que o próprio filme fale por si próprio. No final percebo que as pessoas se emocionam com a riqueza, com a beleza e, sobretudo com a crítica contida nesta obra.
Enfim, gostaria de, mais uma vez, recomendá-lo a todos que ainda não tiveram a oportunidade de ver... Junte a turma na sala (é um ótimo filme para assistir com a família) Pipoca é im prescindível (rs) e boa sessão.
Ao lado, algumas outras sugestões de filmes do Chales Chaplin.

JURI SIMULADO



Caros amigos...


Já a algum tempo tenho acompanhado (ainda que timidamente) o trabalho do Prof° Rosival com as turmas do primeiro termo, com o Juri Simulado. A iniciativa, além de ser um importante requisito para a interação social interclasses, também acaba proporcionando uma grande motivação para o próprio curso de Direito. No dia 23 de maio, aconteceu o primeiro Juri Simulado da Unidade de Pres. Epitácio.
Segue, abaixo, o relato de uma aluna participante, matriculada no 1°B - Patrícia Duarte.
O júri simulado dos 1°s termos A e B da FAPE, foi no dia 23 de maio de 2009. Sobre um caso fictício do livro: "O caso dos exploradores de caverna" de Lon L. Fuller. Onde a acusação denunciou um homicídio qualificado, e desqualificou o estado de necessidade apresentado pela defesa, pois seria ele desproporcional e exagerado já que Whetmore não representava nenhuma ameaça. Argumentou também que não se enquadrava o uso do Direito Natural e do Direito Positivo. Já a defesa, versou sobre o estado de necessidade, e apelou para o lado psicológico que os réus deveriam se encontrar.
No entanto, a acusação convenceu os jurados no quesito "houve excesso por parte dos réus", onde por votos dos jurados, a acusação ganhou por (3 x 2). E a defesa conseguiu o "perdão judicial" dos jurados (3 x 2 ) baseado na tese de que já sofreram o bastante, psicológicamente falando. Sabemos porém, que nesse caso, não caberia perdão judicial ser votado pelos jurados, caberia apenas se o Exmo. juiz assim quizesse fazê-lô. Tecnicamente falando, a acusação ganhou. Mas o que houve no dia, baseada nos resultados descritos, foi um júri sem GANHADORES, sem PERDEDORES!





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