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sábado, 24 de abril de 2010

A ESCOLHA DE SOFIA


Duas situações me fizeram pensar e repensar algumas coisas esta semana...Um aluno do colégio (2ª série), na aula de Sociologia (sobre sistemas políticos), me fez uma pergunta à queima-roupa: "Em quem o senhor vota para presidente nesta eleição?" - Não sei! respondi.Esta situação me intrigou porque sempre levantei a bandeira da aula como ambiente político, ou seja, sempre acreditei (e ainda acredito) que o espaço da sala de aula, bem como a postura do próprio professor, não deve nunca ser neutra (como se isso fosse possível), mas sim espaço para criar consciência e incentivar a participação política em detrimento da indiferença.
Não digo que o professor tem que ser partidário em suas aulas, transformando-as em showmício, entretanto acredito que seria impossível dar aulas, principalmente, de História, Filosofia e Sociologia de modo imparcial.
O que mais me intrigou foi que às portas da eleição, ainda não tinha definido o meu candidato. E o pior está por vir... continuo sem saber em quem votar, pelas poucas possibilidades que temos para esta eleição.
Então recebi um e-mail que me fez lembrar de uma história real e comovente. Trata-se da escolha de Sofia.
Sofia foi uma mãe judia presenciando os conflitos e as dores de viver num período dominado pelo terror que foi o nazismo (especificamente o campo de concentração nazista de Auschwitz).
Sofia foi forçada por um soldado alemão a optar pela vida do filho ou da filha, qual seria executado e qual seria poupado. Caso recusasse escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele. 
A decisão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de decisão quase impossível de ser tomada.
Meus caros, diante das eleições deste ano, atrevo-me a tomar tal história emprestada para ilustrar minha  angústia neste momento!



Leia artigo de Rodrigo Constantino sobre a dúvida nesta eleição (inspiração para esta postagem).

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"A CULPA É DAS MULHERES!!!"


O líder religioso iraniano Hojatoleslam Kazem Sedighi, em um discurso a respeito dos tremores de terra naquela região, disse: "Muitas mulheres que não se vestem de forma modesta levam os homens jovens ao mau caminho, corrompem a sua castidade e espalham o adultério pela sociedade. Isso, consequentemente, faz aumentar o número de terremotos".
O líder religioso fez tal afirmação porque as mulheres de sua nação estão ficando "muito ousadas", já estão trajando roupas que mostram a canela... que absurdo!
A localização do Irã, geograficamente, é mais predisposta à ocorrência de fenômenos naturais como os abalos sísmicos e, também, sabemos que uma das causas dos terremotos, dentre tantas, é o movimento das placas tectônicas (não precisa ser geógrafo ou cientista para chegar a esta conclusão).  
Sedighi sugere ainda que, para evitar mais morte e soterramentos, "não há outra solução senão tomar refúgio na religião e adaptar nossas vidas ao código de moralidade do Islã".
Não quero fazer o papel de advogado do diabo, porém não consegui deixar de lado esta notícia quando a ouvi. Não sou totalmente contra as religiões, de modo geral, nem de suas formas de manifestação de fé, mas daí a ter que ouvir coisas desse tipo... 
Onde fica o respeito pela criatura, pelo ser humano? Que deus será este que inspira regras e condutas como estas?
Apesar da minha surpresa diante dessa notícia, descobri que não foi a primeira vez que algo parecido aconteceu.  O Pastor Pat Robertson atribuiu o terremoto do Haiti a um pacto feito pela nação com o diabo. 
É pra acabar!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

NOVO CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA MÉDICA*


Hoje é um dia especial para a comunidade médica e também para a população brasileira em geral. Passa a vigorar hoje, terça-feira (13/04/2010) o novo Código de Ética Médica. 
Se levarmos em conta que por ética entende-se ser o "norte" da nossa conduta pessoal diante do coletivo, visando sempre o bem comum, então poderemos perceber a importância deste novo código. 
Enquanto em nossas ações diárias nos perguntamos antes de agir: "Como devo agir diante do outro", o código coloca esse "outro" (o paciente, o ser humano) como o centro dos cuidados médicos.
Entre as novas mudanças, ressalta-se a elogiada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, (que chamou de "vanguardismo"), quando o código sugere que os médicos abandonem terapias inúteis no caso de pacientes terminais e prefiram tratamentos paliativos para amenizar o sofrimento daqueles que não têm mais cura. "O código é vanguardista ao dizer que não há mais porque tentar prolongar com terapias inúteis (a vida de pacientes terminais) trazendo dores e sofrimento a eles. Nós somos médicos, não somos deuses", afirmou Temporão.
Outra novidade é a possibilidade do testamento vital. Qualquer pessoa poderá registrar em cartório documento apontando as pessoas que podem decidir sobre questões vitais que o concernem, caso esteja inconsciente. O futuro paciente poderá registrar quais procedimentos autoriza.
Outra inovação: os médicos terão que declarar conflito de interesse quando convidados a fazer propaganda de medicamentos. E, no caso de reprodução assistida, o médico não poderá escolher o sexo do bebê. As penas vão da advertência à abertura de processo para cassação do registro profissional.
*Postagem extraída do periódico O GLOBO.

domingo, 11 de abril de 2010

10.000 ACESSOS!!!


Há menos de um ano de construção, chegamos aos 10.000 acessos!
Quero agradecer a todos pelas contribuições e por ajudar-nos na construção de um espaço interativo e de fortalecimento reflexivo-crítico.
Abraço a todos!

terça-feira, 6 de abril de 2010

FAMÍLIA - PARTE II


prof. Fernando Batistuzo, colega de trabalho e também colaborador deste blog, sugeriu à discussão realizada a cerca da nova composição familiar contemporânea, um artigo (publicado em seu blog Professor! Uma dúvida) que traz importantes contribuições às reflexões que estamos fazendo até então. Trata-se de um artigo publicado pelo Prof. Jefferson Negri, intitulado Família em metamorfose, que traz resultados de pesquisas e dados estatísticos na tentativa de tentar desenhar o quadro da família contemporânea. A todos a quem possa interessar o aprofundamento na temática, recomendo a leitura e respectiva visita ao blog do colega. 
BOA LEITURA!!! 

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