Pesquisa no Blog

quinta-feira, 16 de julho de 2009

MENINO OU MENINA???


Antigamente os pais sabiam o sexo de seus filhos no momento do seu nascimento. Com o advento das novas tecnologias, a possibilidade de identificar doenças congênitas e a curiosidade dos pais, já é possível (na maioria dos casos), identificar o sexo a partir do 4º mês.
Há algumas semanas recebi um e-mail que me deixou chocado... Um casal sueco decidiu não revelar o sexo do seu filho de dois anos e meio. “Queremos que Pop cresça com maior liberdade e que não seja forçado a um gênero que o/a moldará”, disse a mãe.
A criança ora usa vestidos, ora roupas masculinas, assim como o seu cabelo - muda do estilo feminino para o masculino a cada manhã. A controversa atitude do casal gerou um intenso debate no país.
O jornal sueco que entrevistou os pais, The Local, conversou com a pediatra sueca Anna Nodenström do Instituto Karolinska sobre os efeitos em longo prazo no comportamento da criança. “Afetará a criança, mas é difícil de dizer se fará mal a ela”, diz a pediatra. “Não sei o que os pais querem com isso, mas certamente ela será diferente”, completou. Anna ainda afirmou que quando Pop entrar na escola, se seu gênero ainda for desconhecido, ela chamará muito a atenção dos coleguinhas. A psicóloga canadense Susan Pinker autora do livro The Sexual Paradox, também entrevistada pelo jornal sueco, disse que será difícil manter incógnito o sexo da criança por muito mais tempo. “As crianças são curiosas sobre suas identidades e tendem a gravitar em torno das de mesmo sexo no começo da infância”. Pop logo ganhará um irmãozinho ou irmãzinha, porque a mãe está grávida. Ela afirmou que irão revelar o gênero “quando Pop quiser”.Fico pensando: até que ponto esta atitude dos pais estão corretas? É possível criar uma criança sem gênero?
Só tenho certeza de uma coisa: A gente vai morrer e ainda não vai ver tudo...

7 comentários:

Lucimeire G Veloso disse...

se depois de adulto, já é difícil decidir sobre a sexualidade pelos preconceitos existentes, imagine uma criança sem ter noção do certo ou errado, resolver por si só, liberdade de escolha é qdo já conhecemos os dois lados do que queremos decidir.

Patrícia disse...

No caso descrito, esses pais querem que seu filho (imaturo ainda) não tenha influência na orientação sexual e faça sua escolha.
Apesar desta criança não saber o que é isso, os seus pais, (que sabem) querem poupar-se da escolha, devem achá-lo mais preparado para isso Mas se o próprio corpo tem características predominantes masculinas ou femininas, é o que a natureza prescreveu pra esse indivíduo.


Mas a questão não é se o indivíduo possui predominância de características femininas ou masculinas, mas o que os pais estão o tornando (futuramente um bissexual?). Esse indivíduo terá em mente duas identidades da infância(ora masculina, ora feminina ). Se os pais se acham incapazes pra fazer uma simples escolha, só pela ameaça da hipótese de que esta escolha seja mudada no futuro, provavelmente terão respostas as coisas que não são possíveis de escolher, como: “Porque me colocou no mundo, eu não queria”e terão respostas aos filhos.

Cabe aos pais respeitar, se ao crescer o individuo quiser ir contra os padrões normais. Embora esses pais não quiseram interferir, de algum modo os pais interferem em tudo: como a escolha do nome( e nesse caso terá que ser unisex), o país a ser criado, o idioma, mas o sexo da criança na maioria das vezes vem definido pela natureza e o fato de “ora usa vestidos, ora roupas masculinas”só provocará constrangimentos na criança, e revolta no futuro.

Anônimo disse...

Não é possivel criar uma criança sem genero , pois todos já nascemos com um extinto , uns são mais agitados outros mais pacintes, em geral cada um tem uma forma de adptação diante aos fatos que é lhe imposto.
No caso de Pop, os pais apenas querem o proteger do mundo no qual vivemos.
No mundo em que vivemos é muito dificil lidar com a cabeça humana , pois muitos brigam até hoje com o "EU" e muito mais quando de se trata de sexualidade.
Creio que não tem como criar crianças para cresecerem em duvidas como estes pais fizeram com esta criança.
Os filhos tem que ser criados da forma correta e tradional, e quando crescidos e adultos a sim decidirem se sua sexualidade é feminina ou masculina.

Aluna: Dayane Moura
Termo: 2°B
Curso: Direito

Unknown disse...

Olha acho impossível uma pessoa sem genero!Achu que cada um de nós nasce com um gênero que é predominante,e que sim esses Pais tinham que dar um a essa criança e depois se ela quando já souber definir esses generos e saber distingui-los, aí sim escolher o qual ela se identifica,acho ainda que os Pais estão querendo não ter responsabilidade sobre a sexualidade e assim ficam sem "culpa".
Mas não concordo acho que toda criança tem que crescer sabendo o certo e o errado.

Estela Cristina da Silva
Curso: Secretariado Executivo
1º termo

avieira disse...

Tão logo voce se descobre gravida,são inevitaveis as especulações sobre o sexo do bebe.Depois de tentar relacionar o formato da barriga,do rosto,detalhes do dia em que engravidou e ate mesmo dos recentes sonhos e desejos de comida com a probabilidade de ser menino ou menina-sem nenhum respaldo cientifico-,o misterio é finalmente desvendado,na 16a semana,no exame de ultra som.Há quem naõ aguente!a um exame que dói no bolso.Um teste identifica fragmentos do DNA do bebe no sangue da mãe .Há 99% de chances de acerto a partir da 8a semana de gestação e pode ser util a quem tem casos na familia de doenças ligadas ao sexo a hemofilia.Na maioria esmagadora ,a coleta é feita por simples curiosidade mesmo.Mas segure a ansiedade;erros acontecem em 25% dos casos de gravidez de menina se a mãe estiver nas primeiras sete semanas da gestaçao .Paralelamente,há quem opte por não saber o sexo do filho até o nascimento apesar de toda a tecnologia.Pode parecer inusitado para os dias de hoje,mas apesar do enigma dificultar um pouco na escolha do enxoval ou do nome ,essas mães acham que vale a pena pagar o preço pela dose extra de emoçaõ.

Unknown disse...

Tendo como base para qualquer formação de opinião e comentário o texto acima, penso que os pais certamente estam tentando dar total liberdade a seu filho para que o mesmo defina, sua sexualidade, porém ao se deixar de manter normal a criação natural com gênero definido, subliminarmente os pais influenciam muito onde apararentemente querem ser manter neutros. Todas culturas possuem esteriotipos ja estabelecidos, e apesar da individualidsade de cada indiviuo todos se aproximam pelas diferenças, e como será a aproximação de Pop que cada dia tem semelhanças com grupos extremamente opostos. No geral creio que os pais poderiam apenas conversar com a criança ao invés de propiciar a ela todas estas experiencias e assim conseguir cumprir seu objetivo sem criar diversos problemas futuros ao seu filho.

Halina Cristine Figueiredo
1º Termo - Secretáriado Executivo

Irani Moreno Savio disse...

A liberdade que os pais alegam querer oferecer a criança em suas escolhas, segundo a Psicanálise, estará contra os princípios naturais do desenvolvimento humano, pois Freud define que a sexualidade infantil existe desde os primeiros dias de vida, quando da primeira fase oral, sequentemente fase anal, fálica, período de latência, a criança também apresenta características pré-definidas de genero masculino ou feminino e não podemos nos opor a natureza. Em sua fase escolar, a criança indefinida quanto ao seu genero diante da sociedade, parecerá estar fantasiada, ora de menina ora menino, faltando-lhe a oportunidade de construção do caráter e personalidade. Provavelmente viverá um conflito interno que levará a um conflito externo em relação a sociedade, onde haverá rejeição e podendo até sofrer o bulling, que se tratando de violêcia física e psicológica intencional e repetida, agregará problemas que influênciará sistematicamente seu emocional.
Afinal, de que valeram tantos esforços, pesquisas, estudos de John Watson, Skinner e Freud, em relação ao comportamento humano diante desta aberração sueca?

DIRETO AO ASSUNTO - TEMAS DO BLOG