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domingo, 27 de fevereiro de 2011

ANTROPOLOGIA - JORNALISMO


MEUS CAROS,
Segue os links do  cronograma e do conteúdo programático e os textos para cada grupo ler e apresentar.

O homem e a morte - Grupo da Crislaine

O homem e sua fé - Grupo da Ynaiê

O homem e o seu trabalho - Grupo do Ivo

O homem e a sobrevivência - Grupo do Ronaldo

O homem e seu trabalho - Lino

Boa leitura!

7 comentários:

Crislaine - 5º Jornalismo disse...

Nos tempos medievais a morte era cultuada e os funerais eram verdadeiros eventos sociais. Atualmente, os velórios são cada vez mais restritos aos familiares e pessoas próximas, os parentes querem privacidade para sentir a dor da perda. Também os cemitérios eram localizados em igrejas ou praças públicas e todos queriam ser enterrados perto de um santo e isso fazia com que existisse uma certa disputa entre as pessoas e como sempre os mais poderosos levavam a melhor.
A crença sobre a pós-morte ainda tem os mesmos fundamentos, quem foi bom em vida será recompensado ao morrer e, aos que tiveram uma má conduta, também receberão o castigo pelos seus atos.
E por fim, o que podemos perceber hoje em dia e que não acontecia em tempos mais remotos, é que o homem já não aceita a morte tão passivamente, tudo isso devido a influência do capitalismo, que trouxe à sociedade ocidental a idéia de controle sobre todas as coisas, inclusive sobre o fim da vida.

Cris - 5º Jornalismo disse...

Júlio, este comentário acima é o resumo do nosso grupo em relação ao tema: Morte. Foi feito pelos participantes do grupo: Crislaine, Anna Cláudia, Luisiana, Adriana e Vinicius.

Ynaiê Botelho disse...

Religiões e suas crenças
O autor Carlos Rodrigues Brandão, começa seu texto com uma lista de diversos artigos e nomes de livros que remetem à religião, deixando bem claro, que existem várias obras, mas que por enquanto, sua análise se baseia apenas às obras citadas.
A frente de todas as religiões, estão as tradicionais Evangélicas, Católicas e Espíritas Kardecistas, juntamente com o Budismo que é uma antiga religião oriental, recém-estabelecida no Brasil.
Com a chegada dos Europeus ao nosso país, as tribos indígenas, que antes, possuíam uma vaga e única espécie de religião começaram a ser catequizados e isso resultou em alguns surtos indígenas. Além deles, outras unidades culturais provenientes da Europa e da Ásia surgiram em pontos isolados do Brasil através de levas de imigrantes.
O Budismo
Quando os imigrantes japoneses e outros povos vindos da Ásia trouxeram o Budismo para o Brasil, suas tradições permitiam que apenas descendentes fizessem parte desta religião. Hoje, não orientais e não descendentes de orientais também participam desta antiga cultura que é minoria entre nós.
O Budismo teve início a partir do pensamento do príncipe Sidarta Gautama, que tinha como objetivo, a busca da resposta para o sofrimento humano. Junto com seus eremitas, passou seis anos jejuando e meditando, onde sua única refeição era um grão de arroz por dia, chegando assim, a encontrar a iluminação e suas revelações.
Depois de algum tempo, quando relatou sua experiência à seus amigos, eles o denominaram “Buda”, que significa “iluminado” em sânscrito. Logo depois, Buda começou a pregar sua doutrina pelos arredores da índia.
O Budismo busca atingir o Nirvana (que significa paz e plenitude) e superar sofrimentos, através de uma forma correta de vida e de uma grande disciplina mental.
A doutrina se baseia em 4 grandes verdades, que segundo o Buda eram:
• A essência implica a dor: o nascimento, a idade, a morte e os desejos são sofrimentos.
• A origem da dor,é o desejo e o afeto: as pessoas buscas prazeres que não duram muito tempo e buscam alegria que levam a mais sofrimento.
• O fim da dor: só é possível com o fim do desejo.
• A quarta verdade: se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de 8 passos:
• Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as 4 verdades e os 8 passos de Buda.
• Pensamento correto: a pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentimentos e do pensamento mal.
• Linguagem correta: a pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém.
• Comportamento correto: a pessoa não deve destruir nenhuma criatura ou cometer atos ilegais.
• Modo de vida correto:o modo de vida não deve trazer prejuízo à nada ou à ninguém.
• Esforço correto: a pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua.
• Designo correto: a pessoa deve observar,estar alerta, livre de desejo e da dor.
• Meditação correta :ao abandonar todos os prazeres sensuais, às más qualidades, alegrias e dores a pessoa deve entrar nos graus da medição que são produzidos pela concentração, mas em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência de seu interior e sempre ter uma boa conduta, virtude, moral e preceito.

Segundo o escritor do livro “O Buda”, Michael Carrithers, o desenho de uma vida tem que ser verdadeiro: o nascimento, a maturidade, a renúncia, a busca, o despertar e a libertação, o ensino e a morte.
Baseadas em mitos e teologias, o que difere as religiões são seus princípios que se baseiam na comunicação entre deuses e os homens vivos e mortos, através de cerimônias, rituais e de seu comportamento para com a sociedade.




Caroline Ramos, Ynaiê Botelho e Lino.

Anônimo disse...

Grupo do IVO
Prostituição

O bairro Itatinga é a localização das profissionais do sexo, tornando- se uma das maiores zonas de prostituição no Brasil. Dados do Centro de Saúde do local indicam que trabalham cerca de 1,9 mil profissionais do sexo no local. As prostitutas residem no mesmo bairro em que trabalham, muitas vezes, morando no mesmo lugar em que faz os programas. Só o fato de ser mulher e andar pela rua, os carros já mexem imaginando a possibilidade do programa onde as poucas pessoas que não fazem programa colocam na porta das suas casas, os dizeres “casa de família”.
Antes da invenção do Jardim Itatinga, a prostituição na cidade de Campinas acontecia nas “casas de tolerância” espalhadas pela cidade e nas vias publicas.
Por volta dos anos de 1960, as prostitutas estavam distribuídas por toda a cidade, circulando dia e noite. Além de estabelecer uma “afronta aos valores morais da família cristã” e da sociedade burguesa, um dos principais argumentos para excluí-las do espaço urbano era o de que sua livre distribuição pela cidade criava uma “situação social de ambigüidade”, porque as pessoas confundiam as prostitutas com outras moças, “honestas”, “corretas” e “de família”.
A expansão periférica das cidades possibilitou a re-territorialização não só das prostitutas como, também, das classes pobres e marginais. Para a exclusão desses segmentos foram usadas as justificativas de proliferação de doenças como a febre amarela ou a sífilis, com o argumento técnico de que era necessário “limpar” as moradias pobres e insalubres das áreas centrais, promovendo a expulsão dessa população para as periferias.
As prostitutas só poderiam ser aceitas em local bem distante. A limpeza era para tirar as prostitutas da área da cidade e deixá- las em uma área despovoada, se tornando esse local o Jardim Itatinga.
Dia 2 de junho era dia internacional da prostituta. Nem elas mesmas sabiam. Houve uma homenagem á elas em que deveria se aproximar das mulheres que estavam nas ruas e varandas, cantar uma serenata e distribuir rosas. Foi uma festa. Muitos achavam que era bagunça oferecer flores á prostitutas desrespeitando a ordem daquele espaço.

Anônimo disse...

Continuação Grupo do IVo

Prostituição


As meninas do centro
Mesmo com o Jardim Itatinga muitas prostitutas trabalham nas áreas centrais da cidade, especificamente nas Praças, Carlos Gomes e da Catedral Metropolitana, locais de grande movimento de pessoas.
As prostitutas da área central de Campinas têm características diferentes das de Itatinga. Elas têm entre 30 e 50 anos, trabalham por conta própria, os programas têm preços inferiores e olhando-as pode se dizer que são mulheres comuns. Elas saem cedo pra trabalhar e retornam no final do dia, e a família e os vizinhos não sabem em que lugar elas trabalham.
Nas duas praças as prostitutas se dividem por local de trabalho, onde três ou quatro mulheres ficam em local de grande visibilidade. Cada uma tem seu local e nenhuma delas pode invadir o espaço delimitado de outras profissionais, conforme regras estabelecidas entre elas.
Os locais de grande movimentação são destinados para as mulheres mais velhas e as mais novas ficam nos piores lugares, obedecendo a uma hierarquia que depende da experiência na profissão e na região.
Isto acontece porque as prostitutas mais jovens têm maior valor e chamam mais atenção dos homens. A prostituta tendo um local fixo terá o retorno da freguesia e também facilitará a indicação dela para outros clientes.
Entre as prostitutas há uma espécie de mãe da rua, uma mulher que as protege de violência. Está mulher é coordenadora da Associação Mulheres Guerreira. Ela diz que é uma prostituta aposentada, mas as prostitutas dizem que ela continua na profissão.
As mulheres trabalham no centro há muito anos. Sentadas nos bancos das praças, uma pessoa que passa pelo local desatenta pensa que são mulheres comuns, porque elas não usam roupas que demonstram o trabalho, mas não estão normais, pois, devem atrair os olhares dos clientes.
Com a exibição do corpo, principalmente das pernas, a quantidade de maquiagem no rosto, maneira de abordar os clientes representam uma profissional do sexo.
As grandes maiorias das prostitutas utilizam roupas de cores chamativas, maquiagem exagerada e perfume doce em excesso.
Para que não sejam expulsas das praças, a mãe da rua fiscaliza para que as profissionais do sexo não usem roupas impróprias. As pessoas que passam pelo local sabem que elas são garotas de programa, mas aceitam desde que mantenham uma aparência aceitável para um local público.

Anônimo disse...

Continuaçaõ Grupo IVO

Mesmo tentando se manter em seu ambiente de trabalho, no Centro de Campinas, as prostitutas ainda sofrem muitas discriminações com o instituto de baní-las da sociedade e de exercerem seu ofício. Fala-se em revitalização quando o que se quer, de fato, é acabar com o meio de trabalho das profissionais do sexo e construir um "comércio mais limpo" para a cidade. Dessa forma as prostitutas ficam associadas a marginalização.
As mulheres preferem o centro por ter um acesso melhor a infra-estrutura. Já no bairro do Itatinga há uma exclusão das prostitutas para com o centro, existem cafetões e mais dificuldades que fazem com que o local e seus envolvidos fiquem relacionados a prostituição. Os "encontros sexuais" acontecem da mesma forma que no centro porém em locais mais debilitados.
As profissionais tem suas casas em outros pontos da cidade enquanto no bairro do Itatinga as mulheres se vêem amarradas ao confinamento. Com tudo todas as prostitutas usam o corpo como ferramenta de trabalho, expressando nele seus interesses. É difícil haver uma distinção entre mulher cidadã e prostituta profissional, mesmo que esta muitas vezes seja mãe, compradora, enfim, batalhadora. O uso só preservativo pode definir uma diferença entre práticas profissionais e afetivas.
Assim vivem essas mulheres que se desdobram na vida ou por dinheiro, ou por falta de oportunidade, ou prazer, ou por ironias do destino, em busca de uma identidade.

Luciane Carvalho disse...

Catadores de Materiais Recicláveis

A impressão que tivemos do texto de Macêdo e Medeiros foi de que os catadores de materiais recicláveis de Goiás, inclusive os cooperados, sofrem preconceitos, passam por periculosidades de um trabalho insalubre. Daí observa-se os contrapontos da dignidade pelo trabalho, posto que haja uma inclusão social pela exclusão, o que é chamada de inclusão perversa, por esses trabalhadores atuarem de forma bastante “precária e pelo pouco reconhecimento do papel que representam na economia e no meio ambiente, embora a profissão seja reconhecida e sejam resguardados por comitê específico”, como citam Medeiros e Macedo em sua pesquisa (p.66).
Os autores ainda falam sobre a origem da palavra trabalho que, tanto no latim como no grego, apontam para o significado de sofrimento (CODO, 1993). Assim, vincularam o sofrimento dos catadores no desenvolvimento das atividades em que, de acordo com o a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) desde 2002, deveriam “catar, selecionar e vender materiais recicláveis como papel, papelão, vidro e materiais ferrosos e não ferrosos que possam ser reaproveitados”, mas que na realidade vai muito além do papel social, profissional e ambiental, já que passam por inclassificáveis situações de perigo e risco, além da baixa autoestima e preconceito dos próprios trabalhadores e outros por trabalharem com o lixo urbano, além da informalidade e do baixo rendimento financeiro.
Através das entrevistas, os autores salientaram as principais características dos catadores de materiais recicláveis: baixa renda e escolaridade, desempregado, idade ou perfil incompatível com mercado de trabalho. Esses, entre outros fatores, são os principais motivos que levaram o indivíduo a trabalhar nesse ramo.
As cooperativas têm papel importante no desenvolvimento desse trabalho, pois é um meio direto de comercialização dos materiais recicláveis com as empresas interessadas, gerando maior rentabilidade por terem local específico para o armazenamento e seleção dos materiais colhidos e, assim, excluindo a atividade do atravessador que era ficavam com grande parte do lucro dos verdadeiros trabalhadores, barateando todo o processo, desde a coleta ao envio às empresas interessadas.
Nosso trabalho fotográfico buscará essas impressões, caso coincidam com a realidade dos catadores de materiais recicláveis de Presidente Prudente, além das impressões que buscaremos como as observadas pelo artista plástico Vik Muniz, em seu documentário Lixo Extraordinário, entre outras. As fotos serão feitas no Aterro Sanitário Municipal, nas ruas da cidade de Presidente Prudente e em outros locais que permitidos pelos trabalhadores no exercício de suas atividades.

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