Por Fernando Rodrigues Garrido
A categoria específica é professor e, em alguns países mais evoluídos culturalmente, se restringe realmente a dar aulas. Porém, aqui no Brasil, se exige uma versatilidade incrível, pois o mesmo mestre precisa entender de psicologia para decifrar questões de comportamento, de assistência social para resolver conflitos familiares que refletem num mau aprendizado do aluno, de sexualidade (cada vez mais aflorada) nas salas de aula e corredores, de segurança pessoal para ameaças à integridade física, de direito para possíveis processos de pais que acham que filhos são sinônimos de anjos, de caligrafia para absorver letras como a minha, de engenharia para planejar, alicerçar e construir o futuro e de ciências políticas para cobrar melhores condições e reajustes, que ainda são vistos como migalhas pelo poder executivo federal.
O dom é único e merece ser pontificado. É complicado atrair a atenção dos alunos a aula inteira sem megafone para combater conversas paralelas. O vendedor de pamonha sofre desse mal mesmo tendo o instrumento citado. Na minha época (indicativo de velhice), o nobre professor deveria até ter noções de fisiologia para saber se o estudante queria ir ao banheiro ou passear lá fora.
Enfim, parabéns para todos os professores experientes, imaturos, promissores, alternativos, esporádicos e árbitros de futebol.
Sintam-se abraçados e congratulados pelo 15 de outubro.
PS: Vai cair na prova?
Enfim, parabéns para todos os professores experientes, imaturos, promissores, alternativos, esporádicos e árbitros de futebol.
Sintam-se abraçados e congratulados pelo 15 de outubro.
PS: Vai cair na prova?
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