Já não é de hoje que eu ouço algumas pessoas (sobretudo juristas), reclamarem sobre os feriados religiosos no Brasil e sua inconstitucionalidade. Hoje é um deles. Sexta-feira Santa, ou sexta-feira da Paixão, dia em que se celebra a morte de um dos maiores homens da História e das religiões cristãs: Jesus Cristo.
O "feriadão" - como é conhecido no Brasil - esse ano ficou ainda maior por integrar também o feriado de Tiradentes (na segunda-feira após a Páscoa cristã). Resultado: quatro dias livres de trabalho, boa oportunidade para um descanso maior, quem sabe até pegar uma praia ou fazer aquela viagem tão esperada há meses ou anos, não é mesmo? Pois é... para aqueles que não são cristãos. Ao contrário, para os cristãos, este dia deveria ser de recolhimento e reflexão... Mas, como é possível refletir sobre a morte e a mensagem de vida que a sexta-feira santa traz, da praia?
O fato é que para muitos cristãos os feriados religiosos perderam sua essência e são vistos como uma pausa oportuna no trabalho e são esperados desde o início do ano quando se planejam as viagens e os lazeres. A ausência de atividades e obrigações com o trabalho, nestes feriados, eram para possibilitar maiores condições para se vivenciar tais dias religiosos, no entanto, a coisa degringolou de vez...
Penso que, do ponto de vista laico (característica do Estado e política de nossa nação), esses feriados deveriam acabar (ou então inserir outros feriados como, por exemplo, o dia de Oxum, de Buda, ou ainda, um dos 330 milhões de divindades hindus), e assim, ninguém seria "condenado" a ter o dia livre do trabalho por uma celebração religiosa diferente da sua.
Do ponto de vista cristão, (como disse Padre Silvio Oliveira), também concordo com o fim de feriados como esse, uma vez que muitos cristãos já não vêem sentido a não ser como oportunidade de descanso e férias. Quem sabe assim teremos, de fato, provocações verdadeiras para refletir e melhor vivenciar o sentido que tais datas representam...
Do ponto de vista cristão, (como disse Padre Silvio Oliveira), também concordo com o fim de feriados como esse, uma vez que muitos cristãos já não vêem sentido a não ser como oportunidade de descanso e férias. Quem sabe assim teremos, de fato, provocações verdadeiras para refletir e melhor vivenciar o sentido que tais datas representam...
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