Recentemente o mundo parou para ver a crescente proliferação de uma nova doença: o excesso de informações truncadas e confusas... Epa! Calma que eu explico! Com a onda da nova gripe H1N1, a mídia se pôs a realizar aquilo que é de sua função principal - informar a população. Porém, confesso que fiquei chocado com tantas informações desencontradas em todos os veículos de comunicação que tive acesso. Na internet, por exemplo, é possível encontrar informações alarmantes que sugerem o uso de máscaras novas a cada duas horas e álcool em gel sempre quando em contato com aglomerações, e dicas que sugerem não passar mais as mãos no rosto antes de chegar em casa e lavá-las. Na TV, vi reportagem dizendo que até andar de ônibus é arriscado... (não que não seja de fato).
Sem contar os e-mails com aquelas teorias da conspiração falando que tudo não passa de um truque da indústria farmacêutica para vender Tamiflu - que, aliás, estava sendo comercializado até nos camelôs, sem receita médica e orientação. Que caos não? Pois caos mesmo estavam os hospitais e ambulatórios... pareciam o metrô de São Paulo em horário de pico. Bastava um espirro e "bora lá" enfrentar fila nos corredores das Santas Casas. As escolas então adiaram as aulas, resolveram diminuir os dias letivos para não prejudicar "ninguém" (alguns alunos entenderam errado - ou não - e esticaram as férias indo, inclusive para outros países). Em contrapartida, ouvi dizer que apesar das mortes por gripe suína, ela ainda mata menos do que a gripe comum. Ora, então pra que tanto alarde? Sei não... Evitei sair de casa o máximo possível. Comprei o bendito álcool em gel (que nunca foi tão comercializado em toda a sua história), entrei em sala de aula com medo... Agora parece que a vida está voltando ao normal devagarzinho. Alguns hábitos ficaram... Sobretudo o de consultar a mídia. Outros evaporaram com o álcool. E a vida? Continua não é mesmo? Ou alguém ficou sabendo de alguém que morreu recentemente contaminado pelo vírus do EBOLA?
Publicado originalmente na coluna 2ª Página, do JORNAL DE ASSIS (JA) de 26/27 de setembro de 2009.
Sem contar os e-mails com aquelas teorias da conspiração falando que tudo não passa de um truque da indústria farmacêutica para vender Tamiflu - que, aliás, estava sendo comercializado até nos camelôs, sem receita médica e orientação. Que caos não? Pois caos mesmo estavam os hospitais e ambulatórios... pareciam o metrô de São Paulo em horário de pico. Bastava um espirro e "bora lá" enfrentar fila nos corredores das Santas Casas. As escolas então adiaram as aulas, resolveram diminuir os dias letivos para não prejudicar "ninguém" (alguns alunos entenderam errado - ou não - e esticaram as férias indo, inclusive para outros países). Em contrapartida, ouvi dizer que apesar das mortes por gripe suína, ela ainda mata menos do que a gripe comum. Ora, então pra que tanto alarde? Sei não... Evitei sair de casa o máximo possível. Comprei o bendito álcool em gel (que nunca foi tão comercializado em toda a sua história), entrei em sala de aula com medo... Agora parece que a vida está voltando ao normal devagarzinho. Alguns hábitos ficaram... Sobretudo o de consultar a mídia. Outros evaporaram com o álcool. E a vida? Continua não é mesmo? Ou alguém ficou sabendo de alguém que morreu recentemente contaminado pelo vírus do EBOLA?
Publicado originalmente na coluna 2ª Página, do JORNAL DE ASSIS (JA) de 26/27 de setembro de 2009.
5 comentários:
Realmente, tudo que é novo assusta um pouco, e qdo envolve a saúde, é complicado, as pessoas não pararam pra refletir sobre tantas informações ao mesmo tempo, o que as preocuparam foi os anunciados de números de mortes, e cada vez mais aumentando. Hospitais cogestionados, um horror. Mesmo que o número de mortes por gripe comum é maior que por gripe suina, não me recordo de ter lido/ouvido algo sobre isso. Por isso o pânico,
medo de morrer fez com que as pessoas se distanciasse cada vez mais, onde o preconceito falou mais alto, se isolando pra previnir de algo que nem ao certo sabia como fazer. Mas informações nunca é demais, é a melhor maneira de previnir.
Lucimeire -1º termo secretariado
Uma coisa absurda que eu constatei no tratamento médico do novo vírus, foi o fato de que o único remédio existente (Tamiflu), é eficaz apenas se tomado nos 3 primeiros dias em que se contraiu o vírus. Embora saibamos que os exames, principalmente os feitos pelo SUS, demoram no mínimo uma semana. E com essa superlotação dos hospitais, e volume de casos suspeitos, aumentou o volume de exames nos laboratórios, o que demoraria mais para se ter resultados. Eu penso que as pessoas em vez de entrar em pânico, deveriam na medida do possível ficar em casa e esperar os dias de sol. E que venha logo o verão, para que este vírus desapareça de vez!
Realmente , o fato do vírus manifestou ao mesmo tempo pânico e uma forma de prevenção a população que estava desinteressada em se cuidar.
Porém ao mesmo tempo que é assutador, faz bem ao individuo não deixar de se previnir e ver que a vida é algu muito mais delicado do que se imagina.
Aluna: DAYANE MOURA
Termo: 2°B
Curso: DIREITO
UMA epedemia muito pior que a qripe suína está grassando,a do alarmismo jornalístico.A novs modalidade de influenza é uma moléstia que ainda não atingiu
contingentes
mais significativos da população brasileira .Em comparação com as grandes pestes do passado,a gripe suína é refresco.Vale lembrar,por exemplo,que a gripe espanhola matou quase 2% da população brasileira,no final da decada de 1920 aproximadamente 300mil pessoas Pior ainda é se compararmos os dados da gripe suína com outras causas da mortalidade.Aí o que fica evidente é a má fé da imprensa.
sabe, na minha pinião foi algum medico ow farmaceitico, com odiz o texto, q criou... e nao soube controlar depois.. pois uma doença assim nao se surge do nada, pelomenos é oq eu penso...
veja bem.... quantos farmacèuticos nao ganharam com isso, e imagina os medicos.. pode ser q nao foi isso. mais q tem algo estranho sim... por se a gripe foi comprovada q mata menos q a gripe normal... isso é mais um jogo de como mostrar para o mundo q se previnir é bom... é so colocar em risc oqualquer coisa q o mundo se ve no perigo e toma cuidado....
Ass..Luiz Fernando Oliveira Velasques, RA:01012155
1º termo de Comunicação Social, UNIESP
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