"Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro", diz a sabedoria popular. Eu posso dizer que tenho alguns tesouros que estão espalhados por esse mundão de meu Deus (nem sempre a vida nos faz ficar perto daqueles que amamos). Hoje, mexendo nos meus arquivos publicados, me deparei com um poema filosófico escrito pelo meu amigo e filósofo Alessandro (o San) e que publiquei no blog em 2010. Bateu a saudade... Então resolvi republicá-lo. E viva a amizade!
Escondeu a sua perfeição em formas tão simples, desprovida de qualquer cuidado e atenção. Não que não mereçam maior atenção, mas por sua simplicidade e fragilidade quase não são notadas. Os olhos se encantam mais com o extraordinário, com o espetáculo e com o brilho. Aos poucos os sentidos nos educam, na busca do bem e do belo. Eles foram atrofiando-se na nossa dura sensação de certeza. A certeza e a dúvida são sentimentos que dão aos sentidos movimento de segurança e insegurança, passos firmes e pernas bambas. O que resta, então, senão bradar a todos: "Ouçam, vocês estão voltando a vossa atenção ao que passa e deixando o que não passa! Cuidado! Um pouco mais de Atenção! A vida precisa de vocês, vocês que estão perdendo o sentido dos seus sentidos!
Por Alessandro Pascoal de Brito
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