Passeando pela internet, encontrei um texto muito interessante sobre ética profissional. Resolvi colocá-lo na íntegra (salvaguardando os direitos do autor). Espero que gostem!!!
Por Edson Fernando Moser
Um dos assuntos mais abordados atualmente, no qual muitas profissões chegam a criar manuais sobre tal assunto com normas a ser seguidas e respeitadas pela classe, chama-se Ética Profissional. Não só no ambiente de trabalho, mas também na vida em sociedade, a ética é um assunto muito discutido e valorizado por nós.
Geralmente as questões éticas estão envolvidas principalmente com dois assuntos: dinheiro e poder. Algumas pessoas são tão obsessivas em buscar o máximo seja de dinheiro ou de poder, que acabam ultrapassando os "limites éticos", as leis e a própria ordem de respeito e responsabilidade coletiva dentro da sociedade que está inserido tal indivíduo.
A própria indústria cinematográfica, aproveitando este assunto polemico para ganhar os espectadores, expõe esta questão em vários filmes. Um bom exemplo é o filme "Wall Street – Poder e Cobiça". O cenário colocado em cheque é a Bolsa de Valores Wall Street, com as corretoras, investidores, especuladores e outros envolvidos direta ou indiretamente com o mercado de ações por várias vezes passando por cima da ética na busca por seus objetivos.
O mercado de ações envolve exatamente os dois pontos "fracos" do ser humano. Neste ambiente o PODER e o DINHEIRO estão intimamente ligados, com todos os envolvidos os buscando obsessivamente. O próprio filme "Wall Street" mostrou que muitas vezes os tão venerados "investidores milionários", nem sempre segue a ética e as leis, muito menos respeitam aqueles que cruzam seus caminhos.
Quando o assunto é DINHEIRO, principalmente no mercado de ações, obter informações privilegiadas(muitas vezes não importando o método para a obtenção delas) é o caminho para o sucesso. Isso também pode ser observando quando o assunto é PODER.
No filme, o jovem corretor, dedicado a sua profissão, é colocado frente a frente com a oportunidade de ter muito dinheiro. Mas para conseguir tanto dinheiro, ele precisa deixar de lado os valores que aprendeu com seu pai. Ser ético, responsável por suas ações. A cobiça falou mais alto.
Mas a oportunidade de dinheiro rápido aos poucos mostra-se uma furada. Cada vez mais envolvido, atormentado por trair a confiança que seu pai tinha nele, ele decide parar com isso.
Geralmente quando se "cai na real" e decide parar com suas atitudes anti-éticas, se esquece que isto não o isenta do que fez no passado. É o que acontece com o jovem corretor do filme. O próprio modelo capitalista induz a deixar de lado a ética. A pressão de obter lucros e mais lucros, crescer, tornar-se PODEROSO...
Tudo seria mais fácil se todos apenas agissem de acordo com "Não faça ao próximo o que não quer para ti". Mas não funcionaria. Faz parte do "ser" humano fazer sempre algo a mais, ultrapassar limites. A ética é um desses limites.
Por isso, buscar a ética é muito mais que uma questão de valor profissional, de vida em sociedade. Está relacionada com o nível pessoal. Para cada um a ética é diferente, moldada de acordo com os valores que cada um acha importante. Dificilmente será ampla e perfeita, muito menos respeitada por todos. Mas é por ela que a vida em sociedade é constituída.
Um comentário:
Que surpresa!
Bacana ver um post meu publicado em outro blog!
Obrigado por manter os créditos a mim...
só para informar, este post na verdade foi um trabalho da faculdade na matéria Comportamento Humano, onde após ver o filme, precisa relaciona-lo a matéria.
Muito obrigado!!!
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