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quarta-feira, 23 de junho de 2010

EU MALHO SIM, E DAÍ? - VIGOREXIA

Por Adelmo dos Santos e Karem Ceille de Oliveira – 
Estudantes de Jornalismo

O termo vigorexia ou Síndrome de Adônis foi o nome pelo qual o psiquiatra americano Harrison G. Pope, nomeou um transtorno emocional muito comum nos dias atuais. 



O psiquiatra prudentino, Antonio César Pironi Scombatti, diz que este é mais um dos Transtornos Dismórficos Corporais (como é conhecido). 



Segundo ele, essa é uma manifestação clínica que está “relacionada a valores culturais, que estão presentes na sociedade moderna visando à perfeição física a qualquer custo”. 



A principal característica dos vigoréxicos é a excessiva preocupação em adquirir massa muscular, tornando-se dependentes dos exercícios físicos. 



A vítima do transtorno adquire uma visão distorcida da própria imagem, acreditando estar sempre fraco, distante do ideal que anseia. “Geralmente apresentam quadro de depressão, fobias sociais, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), uso abusivo de álcool e droga, entre outros comprometimentos”, diz Scombatti. 



Em casos extremos, o paciente insatisfeito com o próprio corpo, abandona suas atividades sociais para se exercitar, entrando num processo delirante de conflito de identidade física e emocional. 



Scombatti ressalta que com o avanço da medicina pode-se obter um tratamento eficaz por equipes multidisciplinares, envolvendo médicos clínicos, endocrinologistas, nutricionistas e psicoterapeutas. 



Acompanhado do tratamento medicamentoso, a psicoterapia é um importante instrumento para que o paciente resgate sua auto-estima dos grilhões da cobrança social de que se sente ameaçado, afirma o psiquiatra. 



O Personal Training, Rubens de Oliveira Junior (foto ao lado), 47, diz que parte dos freqüentadores de academia necessita de uma orientação psicológica, pois tende a exagerar na prática de exercícios na intenção de ganhar massa muscular. 



A Síndrome de Adônis não é um transtorno que acomete somente aos homens, “as mulheres lotam dia mais as academias para deixar o corpo sarado”, esclarece Junior. 



Os Transtornos Dismórficos Corporais (associados à Anorexia e Bulimia), ou Musculares (Vigorexia), se não tratados podem causar problemas sérios podendo levar à morte. “O ideal desejável e sadio não é o padrão imposto pelas revistas de beleza e pelos modelos publicitários. Tem que estar satisfeito consigo mesmo e aceitar-se como é”, finaliza Scombatti.


PROBLEMAS CLÍNICOS 

Os constantes vômitos induzidos podem levar a um desequilíbrio nos eletrólitos do sangue afetando o coração que necessita de um nível adequado deles para ter seu sistema de condução elétrica funcionando. 
Também as sucessivas passagens do suco gástrico, que é muito ácido, pelo esôfago podem feri-lo causando sangramentos. 
Vários casos extremos em que houve a ruptura do estômago pelo excesso de quantidade ingerida já foram relatados. 
O contínuo uso de laxantes pode causar problemas ao intestino grosso, como constipação crônica, hemorróidas, mal-estar abdominal e fortes dores.
A estudante de Direito, Janaína dos Santos Miranda Hain (foto), 30, foi vítima de bulimia e anorexia chegando a pesar 30 kg. 
Ela relata que chegou a ficar hospitalizada por vinte e cinco dias. “Fui internada com desidratação e outras doenças ligadas à bulimia e à anorexia. Eu me olhava no espelho e me achava gorda”, diz. 
A estudante de Direito falou da importância de procurar ajuda de um profissional que, segundo ela, se trata de um profissional com competência técnica para a abordagem desse problema.
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Saiba a diferença

BULIMIA E ANOREXIA

A bulimia é um transtorno alimentar em que o indivíduo ingere uma grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome e depois com o objetivo de não ganhar peso, induz o vômito. 
Embora a vítima não consiga conter seu impulso por comer, não quer engordar, lançando mão de várias técnicas e medicamentos para vomitar ou evacuar. 
Admiti-se que há um segundo tipo de vitimas da bulimia: os que comem excessivamente e não induzem o vômito ou a evacuação tornando-se obesas. Este segundo tipo, se reconhecido pela comunidade psiquiátrica mundial como uma patologia a parte, pode vir a constituir um novo transtorno alimentar: o binge. 
O termo anorexia deriva do grego (an - deficiência, ausência de, e orexis – apetite), significando a ausência total de apetite ou aversão à comida, enjôo do estômago. Tanto os sintomas da bulimia quanto os da anorexia são mais freqüente na adolescência e entre os indivíduos do sexo feminino, numa estimativa de 20 mulheres por um homem na mesma condição.
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

USINAS CANAVIEIRAS CRESCEM CADA DIA MAIS NO BRASIL E COM ELAS OS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS

Por Maristela Rodrigues e Gabriela Matos – 
Estudante de Jornalismo

O controle e a preservação ambiental vêm fazendo parte cada vez mais da lista de discussões e prioridades para a implantação, desenvolvimento e gerenciamento de unidades produtoras de açúcar e álcool no país, ainda que de maneira coercitiva, muitas vezes. 
Uma das grandes preocupações ambientais é o reflorestamento, sobretudo com a implantação cada vez mais crescente de usinas canavieiras, decorrente do aumento da oferta por biocombustíveis (no caso o álcool). 
O cultivo da cana-de-açúcar provoca devastação da área a ser utilizada na plantação. 
Segundo o Engenheiro Agrônomo, Josimar Fernandes, os riscos provocados pela devastação com a implantação de uma usina são pequenos. 
“Geralmente as áreas nas quais uma usina canavieira se instala são áreas de pastagens, cuja produtividade é baixa”, diz. 
Fernandes afirma ainda que existe a necessidade de preservar o solo utilizado através da rotatividade do plantio.
“Há necessidade de, entre uma safra e outra, fazer o plantio de amendoim ou outros tipos de cultura, uma vez que o que estraga o solo não é o cultivo da cana-de-açúcar e sim a não rotatividade”, diz. 
De acordo com dados recentes divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as usinas canavieiras trazem muito lucro para o país e movimentam significativamente o setor do agronegócio. 
Com isso, muitos produtores de alimentos estão abrindo mão do cultivo a que estavam habituados para se aventurar com as novas possibilidades que a cana-de-açúcar oferece. 
Medidas tomadas para minimizar os danos ambientais, como os provocados pelas queimadas da cana, também podem oferecer certo risco à classe trabalhadora. 
De acordo com a lei (que lei...), até 2013 deverão ser implantadas colheitadeiras durante a safra, substituindo a colheita manual o que conseqüentemente trará o desemprego de muitos cortadores de cana.
A mudança de consciência, as pressões sociais e de mercado, uma fiscalização rigorosa somadas a uma administração ética e profissional, estão entre os fatores que modificaram radicalmente o discurso e a prática de diversas usinas da região. 
A Usina Alto Alegre, localizada próximo a cidade de presidente Prudente (SP), realiza diversos projetos ligados a questão ambiental. 
De acordo com a usina foi criado um viveiro de mudas de árvores nativas que ocupa uma área de aproximadamente 800m², com capacidade para a produção de 300mil mudas no ano. 
Esta ação tem como objetivo a reposição da mata ciliar da região. Além do mais, a Usina vende créditos de carbono às outras empresas – projeto este que é certificado pela ONU.

sábado, 19 de junho de 2010

MUSEU DE CIDADE DO INTERIOR PAULISTA É DESTAQUE POR POSSUIR OBJETOS RAROS DA CULTURA GUARANI


Por Tiago Nascimento - Jornalista

Cultura Indígena Preservada

Na cidade de Iepê está localizado um dos mais ricos e preservados acervos arqueológicos da cultura Guarani. Essa herança do período Pré-colonial soma hoje um total de 30.000 peças encontradas, todas catalogadas e expostas para livre visitação no MAI (Museu de Arqueologia de Iepê) inaugurado em julho de 2007,que substituiu o antigo Museo do Índio. 
Em exposição estão pontas de flechas, vasilhas, enfeites labiais, lâminas de machado, potes feitos em pedra e umas das maiores urnas funerárias indigênas jamais encontradas. 
Esses objetos vieram ao conhecimento de arqueólogos após um fazendeiro da região, Olavo Ekman Simões enviar uma caixa repleta de objetos recolhidos antes do represamento da usina capivara, tais objetos estiveram em sua posse por muitos anos até essa decisão. 
Com as sequentes secas em 1998 o nível da água baixou revelando novos objetos, a partir daí Olavo contribuiu incessantemente com a localização de novos sítios arqueológicos e também com a fundação do Museo Local preservando na cidade sua história. 
O MAI conta hoje com área de reserva técnica, laboratório de análise e catalogação de peças, o número de visitantes chega a 10.000 por ano na sua maioria estudantes. 
Tiago Nascimento, estudante e morador de Iepê relata sua apreciação pelo MAI: “O MAI guarda grandes riquezas, é alucinante pensar que em 205 D.C índios já habitavam essas terras. Precisamos dar mais valor a tudo isso e preservar nossa história. Me recordo bem da maior urna funerária indigêna do país, com aproximadamente 1m e 15cm de diâmetro. Quem não conhece deveria fazer uma visita a Iepê”. 
As constantes divulgações pela mídia tornaram o MAI um importante eixo arqueológico do interior paulista servindo como referência para outras pesquisas e arqueólogos interessados na cultura Guarani. 
Paulo Fernando Zaganin - Coordenador do MAI e Mestrando em Letras pela FCL - UNESP de Assis explica sua importância: “Acredito que o Museu de Arqueologia de Iepê seja uma das maiores conquistas do município até o presente momento. O MAI vem cumprindo, desde que foi criado, sua missão de contribuir para o desenvolvimento de atividades de difusão cultural, educação patrimonial e pesquisas arqueológicas. A parceria existente entre o MAI, a FCT – UNESP de Presidente Prudente e O Museu de Arqueologia e Etnologia da USP tem sido de suma importância para o bom andamento de nossos trabalhos. 
A população iepeense pode se sentir privilegiada por abrigar um dos mais importantes acervos do Brasil referente à cultura material da nação Guarani e, ainda mais, por poder dividir essa riqueza com os municípios vizinhos e com os visitantes de todo o Brasil e também do exterior, principalmente com os pesquisadores da área”. 
Iepê que na linguagem indigêna significa lugar único é também sinônimo de “liberdade” para uma cultura que mesmo após dizimada tem ali parte da sua história conservada.

domingo, 13 de junho de 2010

ACESSIBILIDADE SÓ É POSSÍVEL GRAÇAS ÀS PENALIDADES


Portadores de deficiência física ainda sofrem com o descaso das instituições da sociedade. 

Por Antonio Vicente Junior – Estudante de Jornalismo

Enquanto os artigos dos Direitos Humanos fomentam apenas uma sensação de justiça social, o distanciamento entre direitos e necessidades reais das pessoas portadoras de deficiência física aumenta a cada dia. 
O grau das irregularidades, ou seja, as barreiras arquitetônicas urbanísticas que agridem os direitos de cidadãos portadores de deficiência física são tamanhas que acaba sendo impossível passar despercebido pela maioria. A questão da acessibilidade é ainda um tabu em nossa sociedade. 
De acordo com a Engenheira Civil Carolina Lotufo Bueno-Bartholomei, que atualmente leciona na Universidade Estadual Paulista (UNESP), no curso de Arquitetura e Urbanismo, a questão da acessibilidade só é resolvida, na maioria dos casos, por temor às penalidades, apenas. 
Segundo ela, mesmo a maioria das adaptações feitas são irregulares, uma vez que a preocupação fica centrada somente em cumprir uma obrigação civil, deixando de lado as reais necessidades dos usuários. 
A Arquitetura pode e deve servir como instrumento social, capaz de atender e abranger o maior número de cidadãos possíveis. “A cidade de Presidente Prudente está impregnada de barreiras, das mais primárias possíveis. É extremamente comum encontrar um cruzamento numa das principais avenidas sem nenhum tipo de orientação para deficientes visuais, ou rebaixamento para portadores de necessidades físicas”, completa Carolina. 
Mesmo com o cenário atual amenizando esse tipo de descaso, a acessibilidade para os portadores ainda é um projeto a longo prazo. Segundo o Defensor Público aposentado, Paulo Sergio Moreno, cadeirante, a acessibilidade vai além do que o próprio conceito a define. 
Para ele a acessibilidade “é um termo abrangente que passa pela prevenção, reabilitação, e, sobretudo pela educação, sendo algo merecedor de uma conscientização ampla”. Para mudar esse parâmetro excludente, é urgente a visão de que o meio também pode e deve ser adaptado, não só o meio físico, mas também o meio social.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

PROGRAMA APRENDIZ: A OPORTUNIDADE DO PRIMEIRO EMPREGO

Por Ana Paula Fioramonte - Jornalista


A juventude é um período de difíceis escolhas, com ela chegam às idéias de independência, unidas com cobranças e responsabilidades. Esse é o momento que um turbilhão de pensamentos invade a cabeça dos jovens e adolescentes a fim de planejarem o futuro e romper com a dependência financeira dos pais. 
Ao partirem em busca de oportunidades no mercado de trabalho, encontram grande dificuldade de conseguir o primeiro emprego, uma vez que as empresas exigem do trabalhador experiência anterior. 
De acordo com a advogada Marli Aparecida Grincoletto Coimbra, o programa de aprendizagem é uma saída aos jovens, pois ele assegura a formação técnico-profissional, devendo ser uma combinação entre atividades teóricas e práticas, conferindo-lhes ainda os direitos trabalhistas previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O aprendiz deve ter idade entre 14 e 24 anos, assunto que gera discussões, isso porque a Lei nº. 10.097/2000 estabelece a idade máxima em 18 anos, mas o Decreto nº. 5.598/2005 estende o limite para 24 anos, comenta a advogada. 
Coimbra explica que o contrato de aprendizagem deve ser firmado pelo período máximo de dois anos, estabelecendo uma carga horária máxima de 8 horas/dia ao aprendiz, devendo o mesmo perceber por seu trabalho a quantia de um salário mínimo fixado por lei, conforme o disposto no Decreto nº. 5.598/2005, CLT. Em caso de descumprimento a Lei as empresas ficam passivas de penalidades, conclui. 


Oportunidade 


Em Presidente Prudente, os jovens com idade entre 15 e 17 anos tem uma oportunidade de ingressarem no programa de aprendizagem através de instituições, como a Fundação Mirim, que atua como agente de integração entre as empresas e o aprendiz. Dando ao adolescente a oportunidade de uma qualificação profissional, bem como contribuir para ascensão social, destaca Ivo Liboni, assistente de marketing da instituição. 
Liboni destaca que a instituição trabalha em favor do aprendiz e de acordo com a Legislação, garantindo ao adolescente direitos trabalhistas como carteira assinada, férias, décimo terceiro salário e fundo de garantia por tempo de serviço. Além de receberem da instituição auxílio no transporte e alimentação. 
Para conhecer a instituição basta se dirigir à rua Napoleão Antunes Ribeiro Homem, 501, Jardim Marupiara, pelo telefone (18) 3221-6973 ou visitar a página na internet – www.fundacaomirim.com.br. 

Principais pontos do programa 
Legislação: 

Lei nº. 10.097/2000, Decreto nº. 5.598/2005, CLT, Constituição Federal. 

Contrato de Aprendizagem: 
Contrato de trabalho especial em que a empresa se compromete a assegurar formação técnico-profissional e o aprendiz, a realizar as tarefas necessárias a sua formação. 

Jornada de Trabalho: 
Para quem não concluiu o ensino fundamental, máximo de seis horas. Para o aprendiz que concluiu, até oito horas, incluindo as horas dedicadas a atividades teóricas. 

Restrições ao menor – Considerações Gerais: 
a) O trabalho ao menor de 16 anos é proibido, exceto como aprendiz, a partir dos 14 anos; 
b) Não pode ser realizado em locais prejudiciais à sua formação e em horários e locais que não permitam a sua freqüência na escola; 
c) Proibidos em locais e serviços considerados insalubres e perigosos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

VAMOS FALAR DE ÉTICA


Passeando pela internet, encontrei um texto muito interessante sobre ética profissional. Resolvi colocá-lo na íntegra (salvaguardando os direitos do autor). Espero que gostem!!!

ÉTICA  PROFISSIONAL
Por Edson Fernando Moser

Um dos assuntos mais abordados atualmente, no qual muitas profissões chegam a criar manuais sobre tal assunto com normas a ser seguidas e respeitadas pela classe, chama-se Ética Profissional. Não só no ambiente de trabalho, mas também na vida em sociedade, a ética é um assunto muito discutido e valorizado por nós.
Geralmente as questões éticas estão envolvidas principalmente com dois assuntos: dinheiro e poder. Algumas pessoas são tão obsessivas em buscar o máximo seja de dinheiro ou de poder, que acabam ultrapassando os "limites éticos", as leis e a própria ordem de respeito e responsabilidade coletiva dentro da sociedade que está inserido tal indivíduo.
A própria indústria cinematográfica, aproveitando este assunto polemico para ganhar os espectadores, expõe esta questão em vários filmes. Um bom exemplo é o filme "Wall Street – Poder e Cobiça". O cenário colocado em cheque é a Bolsa de Valores Wall Street, com as corretoras, investidores, especuladores e outros envolvidos direta ou indiretamente com o mercado de ações por várias vezes passando por cima da ética na busca por seus objetivos.
O mercado de ações envolve exatamente os dois pontos "fracos" do ser humano. Neste ambiente o PODER e o DINHEIRO estão intimamente ligados, com todos os envolvidos os buscando obsessivamente. O próprio filme "Wall Street" mostrou que muitas vezes os tão venerados "investidores milionários", nem sempre segue a ética e as leis, muito menos respeitam aqueles que cruzam seus caminhos.
Quando o assunto é DINHEIRO, principalmente no mercado de ações, obter informações privilegiadas(muitas vezes não importando o método para a obtenção delas) é o caminho para o sucesso. Isso também pode ser observando quando o assunto é PODER.
No filme, o jovem corretor, dedicado a sua profissão, é colocado frente a frente com a oportunidade de ter muito dinheiro. Mas para conseguir tanto dinheiro, ele precisa deixar de lado os valores que aprendeu com seu pai. Ser ético, responsável por suas ações. A cobiça falou mais alto.
Mas a oportunidade de dinheiro rápido aos poucos mostra-se uma furada. Cada vez mais envolvido, atormentado por trair a confiança que seu pai tinha nele, ele decide parar com isso.
Geralmente quando se "cai na real" e decide parar com suas atitudes anti-éticas, se esquece que isto não o isenta do que fez no passado. É o que acontece com o jovem corretor do filme. O próprio modelo capitalista induz a deixar de lado a ética. A pressão de obter lucros e mais lucros, crescer, tornar-se PODEROSO...
Tudo seria mais fácil se todos apenas agissem de acordo com "Não faça ao próximo o que não quer para ti". Mas não funcionaria. Faz parte do "ser" humano fazer sempre algo a mais, ultrapassar limites. A ética é um desses limites.
Por isso, buscar a ética é muito mais que uma questão de valor profissional, de vida em sociedade. Está relacionada com o nível pessoal. Para cada um a ética é diferente, moldada de acordo com os valores que cada um acha importante. Dificilmente será ampla e perfeita, muito menos respeitada por todos. Mas é por ela que a vida em sociedade é constituída.

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